No 2025 Congresso Mundial da Economia Digital, a lista dos 100 principais especialistas em inteligência artificial (IA) do mundo, lançada pela primeira vez, gerou amplo destaque. Essa lista foi baseada em uma análise profunda de mais de 100 mil artigos publicados nas últimas décadas, listando os principais especialistas no campo da IA, entre os quais cientistas chineses ocupam posições importantes, demonstrando suas contribuições e influências excepcionais nessa área.
A divulgação da lista reforçou novamente a visão dos profissionais da indústria: "Quem tem cientistas chineses domina o mundo da IA". Entre eles, He Kaiming, um dos pioneiros do aprendizado profundo, é chamado de "pai das contribuições de nível Nobel para o campo da visão computacional". Sua concepção de aprendizado residual (Residual Learning) superou o problema de desaparecimento de gradiente que persistiu por muito tempo nos redes neurais, impulsionando significativamente o desenvolvimento do aprendizado profundo. Recentemente, ele se juntou oficialmente ao Google DeepMind, mantendo ao mesmo tempo sua posição de professor associado no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
Além de He Kaiming, há outros renomados cientistas chineses na lista, como Zhang Xiangyu, Ren Shaoting e Tian Qi, cujas contribuições nos campos da visão computacional e automação não podem ser ignoradas. Zhang Xiangyu participou do desenvolvimento da série de modelos ResNet, tornando-se tecnologia central em muitas competições visuais globais, enquanto Ren Shaoting é uma figura-chave na tecnologia de automação da NIO. Além disso, Tian Qi desempenha um papel importante nas linhas de produtos de IA e no framework MindSpore da Huawei.
É notável que o contexto da divulgação da lista menciona que, nos últimos anos, os talentos chineses locais em IA têm crescido rapidamente, gradualmente mudando o ecossistema global de IA, que antes era dominado por Silicon Valley. Empresas emergentes como DeepSeek estão adotando estratégias de formação local, valorizando a inclusão de jovens talentos, com o objetivo de construir uma equipe forte local. Essa mudança significa que a competitividade da China no campo da IA está aumentando gradualmente.
Enquanto isso, a disputa por talentos entre as grandes empresas de tecnologia do mundo está se intensificando. Empresas como Meta e ByteDance estão oferecendo convites aos cientistas chineses, até mesmo oferecendo salários anuais de até 1 bilhão de dólares para atrair talentos. Essa tendência reflete que os especialistas em IA se tornaram o foco das grandes corporações de tecnologia, e os chineses desempenham um papel indispensável nesse processo.
De acordo com um relatório da empresa Dongbi Technology, apesar de as empresas norte-americanas ainda liderarem em termos de publicações acadêmicas em IA, o rápido desenvolvimento das empresas chinesas e o aumento constante da força de pesquisa estão gradualmente reduzindo essa lacuna. No futuro, os talentos e tecnologias chineses em IA podem ter um impacto profundo na configuração global da tecnologia.