Segundo relatos da CCTV, a China alcançou uma importante conquista na área de tecnologia de interface cérebro-máquina. Recentemente, um teste de recuperação da função motora dos membros afetados com a ajuda de uma interface cérebro-máquina invasiva foi concluído pelo grupo da Universidade Nankai, sendo o primeiro caso no país. Esse teste ajudou um paciente com paralisia cerebral de 67 anos, Sr. Zheng, a recuperar parte da sua função motora.
O Sr. Zheng sofria de paralisia cerebral por mais de meio ano após três acidentes vasculares cerebrais e não conseguia se cuidar sozinho. Em junho deste ano, ele participou do teste clínico e, após cerca de três meses de reabilitação, já consegue caminhar com o auxílio de muletas e até mesmo pegar uma xícara para beber sozinho.
A tecnologia chamada "interface cérebro-máquina invasiva" é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo. Os médicos introduzem um suporte equipado com eletrodos cerebrais tão finos quanto um fio de cabelo nas paredes dos vasos sanguíneos da região cerebral correspondente através da veia do pescoço, para coletar sinais cerebrais. Esse suporte é feito com materiais biocompatíveis como liga de titânio e, atualmente, essa tecnologia iniciou ensaios clínicos multicêntricos e foi incluída nas diretrizes éticas da Academia Nacional de Ciências e Tecnologia sobre pesquisa de interface cérebro-máquina. No futuro, esta tecnologia pode oferecer novas soluções terapêuticas para pacientes com distúrbios de função motora, como acidente vascular cerebral, paraplegia e esclerose lateral amiotrófica.
De acordo com informações divulgadas, a Administração Nacional de Supervisão de Medicamentos aprovou e publicou em 16 de setembro a **"Terminologia de dispositivos médicos utilizando tecnologia de interface cérebro-máquina"**, um padrão da indústria de dispositivos médicos, que é o primeiro padrão chinês para interface cérebro-máquina. Ele entrará em vigor em 1º de janeiro de 2026, fornecendo uma base sólida para o desenvolvimento de alta qualidade da indústria.
